Embora a distância percorrida seja de mais ou menos uma hora a partir do centro de Londrina, a Cachoeira do Bule não fica longe da cidade não. Ao contrário, é pertinho e de fácil acesso. O “problema” é que é necessário andar uns bons quilômetros em estrada de chão e, por isso, demora um pouco mais. Entretanto, é opção ideal para passar algumas horas relaxando debaixo d’água. E é destino favorito de ciclistas que percorrer as estradas rurais.

Certo dia peguei o carro bem cedinho e, com minha irmã, fui até a Cachoeira do Bule. Chegamos tão cedo, por volta das 8h, que fomos os primeiros. A água ainda estava gelada. Descemos a pequena e escorregadia trilha que tem por lá para a base da cachu e lá pude mergulhar um pouquinho, brincar na queda e curtir. Apesar da água barrenta, o fundo é pequeno e dá pé tranquilamente. Vá de tênis, pois nunca se sabe onde está pisando, não é mesmo?

Depois, começaram a chegar muitos ciclistas que param tiram uma foto, alguns dão um mergulho refrescante, descansam e partem de volta para a cidade. Além disso, algumas famílias descem para fazer um piquenique, um churrasco, um lanchinho. Então, eu e minha irmã subimos para o topo e lá ficamos por um tempo, deitando nas pequenas quedas d’água. Isso deu uma relaxada que você não tem ideia! Quando o relógio bateu umas 11h, voltamos para um bacalhau que nos esperava em casa.

Cheguei, almocei, harmonizei com um vinho verde delicioso e capotei na cama, dormindo a tarde toda. A água, por si só, já é refrescante e relaxante. A de cachoeira, então, é muito mais, principalmente quando você fica, de fato, debaixo da queda. É um bate volta que dá pra ir de manhãzinha ou de tardezinha.

Anote o “endereço”: passando o Patrimônio Regina, vire à direita na primeira estrada de chão depois do quebra-molas. De lá, vá até o fim da estrada e, quando chegar na bifurcação, vire à direita depois à esquerda. Vá descendo até encontrar o curso do rio. A cachoeira do Bule fica na antiga Fazenda do Bule, que faz divisa entre Londrina e Arapongas, via estradas rurais. O acesso é liberado. Quem me ensinou o caminho foi o amigo Eduardo Lhamas, depois que eu vi uma reportagem para a RPC.

Veja como é gostoso ficar no topo da cachoeira: