quinta-feira, 09 de maio de 2024

Quer viajar a Ilhabela por menos de R$ 1,5 mil? Saiba como!

Localizada no litoral norte de São Paulo, Ilhabela atrai centenas e milhares de turistas do Brasil e do mundo todo, além de alguns moradores ilustres, como artistas que mantêm casas no município. De fato, o município-arquipélago é de uma beleza de encher os olhos e tem diversos atrativos naturais para relaxar e descansar. Entretanto, assim como o custo de vida alto – que, mesmo assim, atrai pessoas que querem fugir da selva de pedra –, o custo para o turista também é elevado. Só que é possível programar uma viagem que caiba no seu bolso. Quer saber como? Embarque comigo neste texto, anote as dicas e você vai descobrir!

Praia de Indaiaúba, na parte leste de Ilhabela (Fotos: Arquivo Pessoal)

1-Primeiro de tudo, fuja da alta temporada. Fui convidado para estar lá entre 26 de dezembro de 2021 e 5 de janeiro de 2022. Custo com hostel, em quarto compartilhado com dez pessoas: R$ 1,5 mil. Então, pesquisei outra data: de 12 a 17 de fevereiro de 2022. O valor em hostel, com quarto individual, mas banheiro e cozinha compartilhados, caiu para R$ 342. Diferença grande, não? O mesmo deve acontecer com hotéis e outras pousadas. Nesse caso, a hospedagem coube no bolso. O local? Rock Hostel Ilhabela, sobre o qual farei um post específico (veja o Instagram).

Mande um WhatsApp pro Danilo, do hostel.

2-Pesquise a melhor maneira de viajar até lá. De Londrina, fui de ônibus até São Paulo com a Viação Garcia e, da capital paulista, desci à praia também de ônibus, desta vez pela Viação Pássaro Marrom. Estava mais em conta que as passagens de avião e mais garantido que os aplicativos de viagem. No total, gastei cerca de R$ 370 com ida e volta (sim, mais que a hospedagem!). E ainda devia ter feito melhor. Só depois descobri que, em vez de descer em São Paulo (lá é preciso desembarcar na estação da Barra Funda e ir até a estação do Tietê), é possível viajar até São José dos Campos e, de lá, ir até a balsa de São Sebastião. Numa próxima já sei como fazer.

Praia do Perequê, de onde saem muitos dos passeios

3-Escolha passeios e serviços mais em conta. Tudo bem que nem sempre é possível fugir do valor dos passeios, mas, planeje um roteiro em que você conheça as praias que quiser e atinja o objetivo programado sem gastar muito. Vou fazer posts falando mais sobre isso. E, no meu caso, tomei café da manhã na padaria da esquina por menos de R$ 10 por dia. Além disso, não deixei de pedir uma porção ou outra em praias onde as agências de turismo nos levaram, como a praia do Bonete ou a de Castelhanos, mas, conhecendo outras pessoas no caminho, foi possível dividir porções de lula frita e uma garrafa de vinho! E, claro, de vez em quando, dá para abusar um pouco e se permitir uma janta mais sofisticada.

4-Se você quiser economizar ainda mais, como eu fiz, leve garrafinhas de água (eu as enchi no hostel, todos os dias. Até comprei uma ou outra durante o dia, mas, não precisava). E levei vinho para não precisar comprar todo dia. Em dois dele, fui na pizzaria-petiscaria que era uma padaria pela manhã e degustei porções e outras delícias com o vinho que levei, sem gastar um centavo a mais por isso. Se eu quisesse, poderia ter economizado mais se eu tivesse comprado algumas coisinhas no mercado e cozinhado no hostel.

Enfim, em cinco dias de viagem, quatro deles fazendo passeios contratados por agências de turismo e em alguns deles, frequentando bons restaurantes, posso dizer que fiz uma viagem super em conta, com valores que se aproximam dos R$ 1,5 mil. Bem diferente se eu tivesse ido viajar em alta temporada. Nos próximos posts vou falar mais e melhor sobre cada um desses aspectos.

Praia do Itaguassu